Os estragos provocados pelo público na Praça da Liberdade durante um pré-carnaval terão de ser consertados pela empresa responsável pelo evento. O show com a banda carioca Monobloco levou cerca de 10 mil pessoas ao local e deixou prejuízos ao patrimônio público. Representantes do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG), da Prefeitura de Belo Horizonte, da Vale (empresa responsável pela conservação dos jardins da Praça da Liberdade) e da empresa responsável pelo evento do último domingo fizeram uma vistoria no local nesta quinta-feira.
Nesta quinta-feira também estava marcada uma reunião para decidir alguns pontos para a realização de shows na praça. Porém, o encontro foi cancelado, já que representantes da Secretaria Municipal de Administração Regional Centro-Sul e da Belotur não compareceram. O presidente da Belotur, Fernando Rios, alegou problema de agendas. “Estamos muito ocupados com questões do carnaval e avisei que não poderia comparecer”, disse. Ele afirmou que é contra a proibição de qualquer evento nas praças de BH. “Sou a favor que mantenha o espaço. Os eventos é que têm que se adequarem a praça”, conta.
Em nota, o Iepha afirmou que o órgão não tem poder de proibir e nem de autorizar eventos e, sim, fazer recomendações para proteger o patrimônio cultural do estado.
Eventos confirmados
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte garantiu que todos os eventos de carnaval licenciados para acontecer na cidade serão mantidos. Afirmou também, que o promotor dessa festa já foi autuado pela gerência de Licenciamento e Fiscalização Integrada da Regional Centro-Sul por realizar o evento em desconformidade com a licença emitida.