O equipamento vai possibilitar que o menino respire sem ajuda de aparelhos, dos quais dependia desde 2004, quando contraiu uma meningite bacteriana pneumocócicaO caso é considerado raro pelo fato de a bactéria causadora da meningite ter danificado a medula espinhal sem afetar o cérebroComo sequela, ele sofreu paralisia dos membros (tetraplegia) e do diafragma, mas as funções cognitivas não foram prejudicadasO menino, então, passou a respirar por traqueostomia – em que um tubo é atravessado em sua traqueia e conectado a um equipamento respirador –, que foi removida com a cirurgia.
O cirurgião Rodrigo Sardenberg explica que foi implantado um dispositivo em cada lado do tórax a fim de estimular o funcionamento do diafragma, que é o principal músculo da respiração“O condicionamento será progressivo, porque Pedro Arthur está nessas condições há sete anosNeste começo, vamos ligar o marcapasso por 15 minutos, todos os diasDepois passaremos para 30 minutos e assim por dianteEsperamos que ele possa, entre quatro e seis meses, estar fora do ventilador 24 horas por dia.”
O custo da cirurgia é R$ 500 mil e ela ainda não é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS)