Um grande avanço no processo de beatificação de Nhá Chica (1810–1895). Teólogos da Santa Sé concluíram que a cura da professora Ana Lúcia Meirelles Leite, de 66 anos, moradora de Caxambu, no Sul de Minas, e que tinha uma doença no coração, realmente ocorreu por sua intercessão. A notícia foi divulgada no domingo, durante missa na Igreja da Imaculada Conceição, em Baependi, na mesma região. O templo abriga um memorial dedicado a Nhá Chica e sob coordenação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Em 1995, Ana Lúcia teria sido curada de um problema congênito muito grave no coração sem precisar passar por cirurgia, sendo salva apenas pelas orações de Nhá Chica.
Em outubro, a comissão de médicos do Vaticano, reunida para avaliar milagre de cura, deu parecer favorável, por unanimidade, ao concluir que o restabelecimento da professora havia ocorrido por intercessão da “venerável serva de Deus”. Segundo os sete especialistas, a cura não tem explicação científica. Agora, o processo segue para nova etapa, com o parecer dos cardeais. A última está a cargo do papa Bento XVI, que deverá promulgar o decreto de beatificação e anunciar a data da cerimônia festiva. Na tarde de ontem, as irmãs franciscanas pediram que os fiéis intensifiquem as orações na intenção de que Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, possa ser “elevada à honra dos altares”.
Os devotos de Nhá Chica, que viveu desde criança em Baependi, aguardam desde 2007 o anúncio da beatificação. Filha de uma escrava, ela nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei. Em vida, era aclamada como “santa de Baependi”, por sua clarividência. Na cidade, de 19 mil habitantes, a 380 quilômetros de Belo Horizonte, a modesta capela construída por Nhá Chica em devoção à Imaculada Conceição deu lugar ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição, um templo que recebe milhares de romeiros durante todo o ano. No local, estão o túmulo e os restos mortais da “serva de Deus”.
Em outubro, a comissão de médicos do Vaticano, reunida para avaliar milagre de cura, deu parecer favorável, por unanimidade, ao concluir que o restabelecimento da professora havia ocorrido por intercessão da “venerável serva de Deus”. Segundo os sete especialistas, a cura não tem explicação científica. Agora, o processo segue para nova etapa, com o parecer dos cardeais. A última está a cargo do papa Bento XVI, que deverá promulgar o decreto de beatificação e anunciar a data da cerimônia festiva. Na tarde de ontem, as irmãs franciscanas pediram que os fiéis intensifiquem as orações na intenção de que Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, possa ser “elevada à honra dos altares”.
Os devotos de Nhá Chica, que viveu desde criança em Baependi, aguardam desde 2007 o anúncio da beatificação. Filha de uma escrava, ela nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei. Em vida, era aclamada como “santa de Baependi”, por sua clarividência. Na cidade, de 19 mil habitantes, a 380 quilômetros de Belo Horizonte, a modesta capela construída por Nhá Chica em devoção à Imaculada Conceição deu lugar ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição, um templo que recebe milhares de romeiros durante todo o ano. No local, estão o túmulo e os restos mortais da “serva de Deus”.