Servidores das Varas de Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte decidiram suspender o movimento grevista por 10 dias, a partir da segunda-feira, para que o Tribunal de Justiça (TJMG) conclua as medidas necessárias que garantam a segurança
do prédio em que trabalham, na Rua Gonçalves Dias, Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital. nessa terça-feira, apenas 30% dos servidores trabalharam em plantão para atender as medidas urgentes. Eles também se reuniram em assembleia em frente ao prédio, quando o sindicato da categoria apresentou laudo de um perito independente, cuja conclusão é de que, aparentemente, a estrutura do edifício não foi abalada.
Na semana passada, o diretor de obras e engenharia do TJMG, Jorge Paradela, fez uma análise sobre as condições do prédio e relatou que se respeitado “a risca” o layout de 2009, o prédio não oferece risco. Porém, segundo representantes dos servidores, naquele ano havia em cada uma das sete varas cerca de 7 mil processos. Agora, o mínimo é de 11 mil peças por vara. Os sindicalistas também chamam a atenção para a falta de segurança do edifício em caso de incêndio, conforme teria sido constatado em avaliação do Corpo de Bombeiros.