A Polícia Militar traça estratégias para enquadrar as festas organizadas na capital via internet, manifestações espontâneas chamadas flash mobs. Quarta-feira, a corporação vai se reunir com representantes da Polícia Civil, do Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de BH e da Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (Comovec) para definir quais sanções serão adotadas contra quem promover pelas ruas e avenidas eventos não autorizados. O objetivo é evitar repetições das cenas de depredação presenciadas no Bairro Cidade Nova, durante a pós-folia no fim de semana passado.
A PM quer também, nos próximos dias, se encontrar com entidades representantes de jovens. “Vamos conversar e mostrar o quanto podemos apoiar para que façam um evento organizado até mesmo pela rede social”, afirma o comandante de Policiamento da Capital, coronel Rogério Andrade. “Uma forma, por exemplo, é conseguir o apoio de lojas para trocar ingressos por alimentos não perecíveis para doação, o que permitiria o controle da quantidade de pessoas”, completa.
Quanto à festa Vou passar a noite com elas, prometida para este sábado na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da capital, e que sumiu das redes sociais, o coronel adverte que a PM está de olho. “Não é uma festa, é uma ocupação desorganizada do espaço público, promoção de desordem. Evento é aquilo que é articulado e autorizado. As festas relacionadas à juventude devem cobrar dos órgãos do sistema de defesa social medidas que garantam a segurança de todos, mas é preciso deixar claro que há regras para os encontros ocorrerem num patamar de respeito e controle formal”, ressalta.
Santo irlandês
Outra polêmica, a festa de Saint Patrick’s Day parece estar sendo resolvida e agora depende apenas de posição do Ministério Público (MP) de Minas Gerais. Nessa sexta-feira, a Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte deu aval para a realização do evento no estacionamento do Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul de BH, e vai liberar segunda-feira o alvará. O diretor de Parques da Área Sul, Homero Brasil, afirma que todas as condicionantes impostas pela prefeitura estão sendo cumpridas pela organização do evento. Se o MPE der o sinal verde, será feira reunião com os moradores do Bairro Mangabeiras para atender as reivindicações deles.
O produtor Otacílio Mesquita, da DM Promoções, responsável pela festa, garante que o controle da quantidade máxima de participantes está garantida em 7 mil pessoas. Tem direito ao ingresso apenas quem comprou a camisa do evento ou o pacote com 12 cervejas da marca patrocinadora. Para evitar a presença de ambulantes nas redondezas, o que atrairia pessoas sem convite, fiscais da Regional Centro-Sul, com apoio da PM, estarão presentes no local da festa.
A autorização dada pela Fundação de Parques Municipais não foi bem recebida pelos moradores do entorno do local da festa. O presidente da Associação de Moradores do Bairro Mangabeiras, Marcelo Marinho Franco, informou que a entidade vai prosseguir com a representação feita no MP. Ele alega que a festa “vai trazer sérias consequências para a integridade da fauna e flora, além do grave risco de incêndios na encosta da Serra do Curral, como tem acontecido sempre, durante a realização de megaeventos”.
A posição dos moradores foi confirmada mesmo depois de um encontro nessa sexta-feira com os organizadores da festa. Marcelo Marinho entende que não há nenhuma garantia de que a festa não trará prejuízos para o Parque das Mangabeiras e por essa razão eles querem um posicionamento oficial da promotoria. A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que a representação ainda não foi apreciada.
Enquanto isso, proibição reforçada
Nessa sexta-feira à noite, para mostrar que agirá com rigor para impedir a festa Vou passar a noite com elas, a Polícia Militar divulgou nota na qual recomenda que as pessoas não compareçam à Praça do Papa para participar do evento convocado pelo Facebook. Na nota, a PM informa que a festa não foi autorizada, por causa do prejuízo que causaria aos moradores da região. Policiais militares, agentes da BHTrans e fiscais da Regional Centro-Sul estarão na praça desde cedo. Estão proibidos o estacionamento, a venda de bebidas e o uso de carros de som.
A PM quer também, nos próximos dias, se encontrar com entidades representantes de jovens. “Vamos conversar e mostrar o quanto podemos apoiar para que façam um evento organizado até mesmo pela rede social”, afirma o comandante de Policiamento da Capital, coronel Rogério Andrade. “Uma forma, por exemplo, é conseguir o apoio de lojas para trocar ingressos por alimentos não perecíveis para doação, o que permitiria o controle da quantidade de pessoas”, completa.
Quanto à festa Vou passar a noite com elas, prometida para este sábado na Praça do Papa, na Região Centro-Sul da capital, e que sumiu das redes sociais, o coronel adverte que a PM está de olho. “Não é uma festa, é uma ocupação desorganizada do espaço público, promoção de desordem. Evento é aquilo que é articulado e autorizado. As festas relacionadas à juventude devem cobrar dos órgãos do sistema de defesa social medidas que garantam a segurança de todos, mas é preciso deixar claro que há regras para os encontros ocorrerem num patamar de respeito e controle formal”, ressalta.
Santo irlandês
Outra polêmica, a festa de Saint Patrick’s Day parece estar sendo resolvida e agora depende apenas de posição do Ministério Público (MP) de Minas Gerais. Nessa sexta-feira, a Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte deu aval para a realização do evento no estacionamento do Parque das Mangabeiras, na Região Centro-Sul de BH, e vai liberar segunda-feira o alvará. O diretor de Parques da Área Sul, Homero Brasil, afirma que todas as condicionantes impostas pela prefeitura estão sendo cumpridas pela organização do evento. Se o MPE der o sinal verde, será feira reunião com os moradores do Bairro Mangabeiras para atender as reivindicações deles.
O produtor Otacílio Mesquita, da DM Promoções, responsável pela festa, garante que o controle da quantidade máxima de participantes está garantida em 7 mil pessoas. Tem direito ao ingresso apenas quem comprou a camisa do evento ou o pacote com 12 cervejas da marca patrocinadora. Para evitar a presença de ambulantes nas redondezas, o que atrairia pessoas sem convite, fiscais da Regional Centro-Sul, com apoio da PM, estarão presentes no local da festa.
A autorização dada pela Fundação de Parques Municipais não foi bem recebida pelos moradores do entorno do local da festa. O presidente da Associação de Moradores do Bairro Mangabeiras, Marcelo Marinho Franco, informou que a entidade vai prosseguir com a representação feita no MP. Ele alega que a festa “vai trazer sérias consequências para a integridade da fauna e flora, além do grave risco de incêndios na encosta da Serra do Curral, como tem acontecido sempre, durante a realização de megaeventos”.
A posição dos moradores foi confirmada mesmo depois de um encontro nessa sexta-feira com os organizadores da festa. Marcelo Marinho entende que não há nenhuma garantia de que a festa não trará prejuízos para o Parque das Mangabeiras e por essa razão eles querem um posicionamento oficial da promotoria. A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que a representação ainda não foi apreciada.
Enquanto isso, proibição reforçada
Nessa sexta-feira à noite, para mostrar que agirá com rigor para impedir a festa Vou passar a noite com elas, a Polícia Militar divulgou nota na qual recomenda que as pessoas não compareçam à Praça do Papa para participar do evento convocado pelo Facebook. Na nota, a PM informa que a festa não foi autorizada, por causa do prejuízo que causaria aos moradores da região. Policiais militares, agentes da BHTrans e fiscais da Regional Centro-Sul estarão na praça desde cedo. Estão proibidos o estacionamento, a venda de bebidas e o uso de carros de som.