"Ele se aproveitou do fato de ser cliente antigoComo todos já o conheciam, os seguranças não se preocupavam muito com elePorém, em certa ocasião o alarme apitou e eu já estava começando a desconfiarEle ainda voltou outra vez e levou quatro livros, mas só pagou doisNa delegacia, ele confessou que sempre fazia isso, pagava quatro e levava dois livros sem pagar, somando cerca de 100 furtos", diz o funcionário.
O diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva, afirma que o problema se concentra nas praças de alimentação, mas garantiu que o setor de segurança é o segundo a receber mais investimentos nos shoppings"Tanto na capacitação de pessoal quanto na tecnologia, que por sinal precisa sempre de atualizaçãoO grande problema é que os bandidos se aproveitam de uma situação muito mais tranquila que na rua", diz.
Segundo o comandante do Policiamento da Capital, coronel Rogério Andrade, o cenário de furtos nos shoppings se divide entre lojas com mercadorias de valor, como joalherias, e locais de aglomeração, como as praças de alimentaçãoApesar das ocorrências, ele garante que o número é pequeno em virtude do tamanho da cidade e diz que os shoppings são seguros