O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Minas Gerais informou que vai ajudar a Polícia Civil nas investigações da morte de líderes do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST), no sábado, no Triângulo Mineiro.
Na manhã de sábado, segundo a Polícia Militar (PM), Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, Milton Santos Nunes da Silva, de 52, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 48 saíram do acampamento no município de Prata para uma reunião de representantes de movimentos sociais em Uberlândia. Foram interceptados por um carro cinza antes de uma ponte na MGC-455. Segundo a perícia, os três foram mortos com tiros na cabeça, com pelo menos três ferimentos à bala cada um. O neto de Milton e Clestina, um menino de 5 anos, sobreviveu ao ataque e buscou ajuda.
O superintendente do Incra em Minas, Carlos Calazans, relatou que o cenário do crime era de execução feita por matadores profissionais. De acordo com o órgão, os líderes no local pleiteavam, junto a outros membros do MLST, uma dissidência do MST, a desapropriação da fazenda onde viviam.
De acordo o Incra, Milton e Clestina já haviam sido beneficiados com a concessão de terras no assentamento Paulo Faria, no município de Prata. Contudo, continuaram as reivindicações para os outros sem-terra. O instituto informou que está prestando apoio às famílias das vítimas.
A morte do trio de sem-terra repercutiu na cúpula do governo mineiro e a Seds determinou prioridade absoluta na apuração dos fatos, temendo que possa haver mais tensão entre invasores e fazendeiros na região. Por isso, uma unidade de investigadores da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte seguiu no domingo para Uberlândia e vai auxiliar os colegas locais no caso.
Inquérito
O delegado que apura o caso, Samuel Barreto de Souza, abriu inquérito para seguir com as investigações. A criança e outras pessoas já foram ouvidas. Souza trabalha com duas linhas de investigação, mas não revelou qual o direcionamento investigativo para não atrapalhar as diligências. Ele informou que “tudo levar a crer que houve uma execução”.
Os laudos de necropsia dos corpos e o laudo pericial do lugar onde ocorreram as mortes ficarão prontos na tarde desta segunda, conforme informou o delegado. Ele assinalou que, por enquanto, não há suspeitos do crime. “Há indícios, mas isso somente as investigações irão apontar”, afirmou. Os depoimentos de intimados para prestar esclarecimentos serão realizados tanto em Uberlândia como em Prata, local os sem-terra moravam.
Na manhã de sábado, segundo a Polícia Militar (PM), Valdir Dias Ferreira, de 39 anos, Milton Santos Nunes da Silva, de 52, e Clestina Leonor Sales Nunes, de 48 saíram do acampamento no município de Prata para uma reunião de representantes de movimentos sociais em Uberlândia. Foram interceptados por um carro cinza antes de uma ponte na MGC-455. Segundo a perícia, os três foram mortos com tiros na cabeça, com pelo menos três ferimentos à bala cada um. O neto de Milton e Clestina, um menino de 5 anos, sobreviveu ao ataque e buscou ajuda.
O superintendente do Incra em Minas, Carlos Calazans, relatou que o cenário do crime era de execução feita por matadores profissionais. De acordo com o órgão, os líderes no local pleiteavam, junto a outros membros do MLST, uma dissidência do MST, a desapropriação da fazenda onde viviam.
De acordo o Incra, Milton e Clestina já haviam sido beneficiados com a concessão de terras no assentamento Paulo Faria, no município de Prata. Contudo, continuaram as reivindicações para os outros sem-terra. O instituto informou que está prestando apoio às famílias das vítimas.
A morte do trio de sem-terra repercutiu na cúpula do governo mineiro e a Seds determinou prioridade absoluta na apuração dos fatos, temendo que possa haver mais tensão entre invasores e fazendeiros na região. Por isso, uma unidade de investigadores da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte seguiu no domingo para Uberlândia e vai auxiliar os colegas locais no caso.
Inquérito
O delegado que apura o caso, Samuel Barreto de Souza, abriu inquérito para seguir com as investigações. A criança e outras pessoas já foram ouvidas. Souza trabalha com duas linhas de investigação, mas não revelou qual o direcionamento investigativo para não atrapalhar as diligências. Ele informou que “tudo levar a crer que houve uma execução”.
Os laudos de necropsia dos corpos e o laudo pericial do lugar onde ocorreram as mortes ficarão prontos na tarde desta segunda, conforme informou o delegado. Ele assinalou que, por enquanto, não há suspeitos do crime. “Há indícios, mas isso somente as investigações irão apontar”, afirmou. Os depoimentos de intimados para prestar esclarecimentos serão realizados tanto em Uberlândia como em Prata, local os sem-terra moravam.