O cabo da PM, que está preso em Montes Claros desde a manhã de domingo, foi definido pelo delegado como um psicopata, que sempre adota a mesma tática: aproxima de alguma pessoa que lida com negócios e adquire a sua confiança, ao ponto de a vítima transferir carros e imóveis para seu nome, além de emprestar dinheiroDepois disso, elimina a vitima e fica com seus bens.
Conforme o delegado Rodrigo Bossi, foi ouvido ontem um rapaz que revelou detalhes sobre o envolvimento do cabo Melo com o desaparecimento do despachante, que foi visto pela última vez na tarde de 30 de dezembro de 2009, em companhia do PM, sendo que o seu corpo jamais apareceuA testemunha também prestou informações sobre atitudes adotadas pelo cabo Melo após o sumiço de Chiquinho Despachante e que comprovariam a ligação dele com o desaparecimento da vítima“Conseguimos muitos avanços nas investigaçõesMas ainda não podemos revelar detalhes, porque ainda temos que são os possíveis co-autores do crime do Chiquinho”, assegurou BossiO rapaz ouvido ontem foi incluído no Programa de Proteção de Testemunhas – Pro-Vida, do governo federal
Na semana passada, foi ouvido um outro morador de Montes Claros, cujo depoimento foi considerado pela policia como a chave para o esclarecimento do crimeEle revelou ter recebido oferta de R$ 5 mil de Laércio Melo para matar o despachante, mas rejeitou a proposta contou BossiO rapaz, que teria sofrido ameaças, também foi incluído no programa de proteção de testemunhas do governo federal.
No início da noite de segunda, o advogado de Laércio de Belo, Julio Antonio Canela, disse que tomou conhecimento do depoimento da testemunha