Uma testemunha ouvida na segunda-feira pelo delegado Rodrigo Bossi, da Delegacia de Especializada de Homicídios de Belo Horizonte, complicou a situação do cabo da Polícia Militar Laércio Soares de Melo, de 48 anos, o “Cabo Melo”, principal suspeito da morte do despachante Francisco Santos Filho, o Chiquinho Despachante. Segundo a polícia, o PM também é suspeito de ser um matador em série, com a possibilidade de envolvimento em 21 assassinatos.
O cabo da PM, que está preso em Montes Claros desde a manhã de domingo, foi definido pelo delegado como um psicopata, que sempre adota a mesma tática: aproxima de alguma pessoa que lida com negócios e adquire a sua confiança, ao ponto de a vítima transferir carros e imóveis para seu nome, além de emprestar dinheiro. Depois disso, elimina a vitima e fica com seus bens.
Conforme o delegado Rodrigo Bossi, foi ouvido ontem um rapaz que revelou detalhes sobre o envolvimento do cabo Melo com o desaparecimento do despachante, que foi visto pela última vez na tarde de 30 de dezembro de 2009, em companhia do PM, sendo que o seu corpo jamais apareceu. A testemunha também prestou informações sobre atitudes adotadas pelo cabo Melo após o sumiço de Chiquinho Despachante e que comprovariam a ligação dele com o desaparecimento da vítima. “Conseguimos muitos avanços nas investigações. Mas ainda não podemos revelar detalhes, porque ainda temos que são os possíveis co-autores do crime do Chiquinho”, assegurou Bossi. O rapaz ouvido ontem foi incluído no Programa de Proteção de Testemunhas – Pro-Vida, do governo federal.
Na semana passada, foi ouvido um outro morador de Montes Claros, cujo depoimento foi considerado pela policia como a chave para o esclarecimento do crime. Ele revelou ter recebido oferta de R$ 5 mil de Laércio Melo para matar o despachante, mas rejeitou a proposta contou Bossi. O rapaz, que teria sofrido ameaças, também foi incluído no programa de proteção de testemunhas do governo federal.
No início da noite de segunda, o advogado de Laércio de Belo, Julio Antonio Canela, disse que tomou conhecimento do depoimento da testemunha. “Fiquei sabendo que a testemunha prestou informações que estariam ligadas à incriminaççao do meu cliente, mas não tive acesso ao inquérito. Até estive com o delegado Rodrigo Bossi, que disse que o inquérito está à nossa disposição. Mas, só amanhã (hoje), quando ler o inquérito que poderei emitir qualquer parecer em relação a defesa técnica”, afirmou Canela. O advogado anunciou que ainda nesta semana vai pedir a revogação da prisão do cabo, que está recolhido no 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros.
O cabo da PM, que está preso em Montes Claros desde a manhã de domingo, foi definido pelo delegado como um psicopata, que sempre adota a mesma tática: aproxima de alguma pessoa que lida com negócios e adquire a sua confiança, ao ponto de a vítima transferir carros e imóveis para seu nome, além de emprestar dinheiro. Depois disso, elimina a vitima e fica com seus bens.
Conforme o delegado Rodrigo Bossi, foi ouvido ontem um rapaz que revelou detalhes sobre o envolvimento do cabo Melo com o desaparecimento do despachante, que foi visto pela última vez na tarde de 30 de dezembro de 2009, em companhia do PM, sendo que o seu corpo jamais apareceu. A testemunha também prestou informações sobre atitudes adotadas pelo cabo Melo após o sumiço de Chiquinho Despachante e que comprovariam a ligação dele com o desaparecimento da vítima. “Conseguimos muitos avanços nas investigações. Mas ainda não podemos revelar detalhes, porque ainda temos que são os possíveis co-autores do crime do Chiquinho”, assegurou Bossi. O rapaz ouvido ontem foi incluído no Programa de Proteção de Testemunhas – Pro-Vida, do governo federal.
Na semana passada, foi ouvido um outro morador de Montes Claros, cujo depoimento foi considerado pela policia como a chave para o esclarecimento do crime. Ele revelou ter recebido oferta de R$ 5 mil de Laércio Melo para matar o despachante, mas rejeitou a proposta contou Bossi. O rapaz, que teria sofrido ameaças, também foi incluído no programa de proteção de testemunhas do governo federal.
No início da noite de segunda, o advogado de Laércio de Belo, Julio Antonio Canela, disse que tomou conhecimento do depoimento da testemunha. “Fiquei sabendo que a testemunha prestou informações que estariam ligadas à incriminaççao do meu cliente, mas não tive acesso ao inquérito. Até estive com o delegado Rodrigo Bossi, que disse que o inquérito está à nossa disposição. Mas, só amanhã (hoje), quando ler o inquérito que poderei emitir qualquer parecer em relação a defesa técnica”, afirmou Canela. O advogado anunciou que ainda nesta semana vai pedir a revogação da prisão do cabo, que está recolhido no 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros.