O ex-detetive Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, que teve sua prisão preventiva decretada, afirmou que não vai fugir. “Quero enfrentar essa situação e vencer. Está fora de questão uma fuga. É meu direito me defender em liberdade, ainda mais de um crime que não cometi.” Em janeiro de 2009 ele foi condenado a 14 anos pelo assassinato da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, de 24 anos, de quem foi namorado. O corpo da modelo, que era vista circulando à época entre políticos e empresários, foi encontrado num flat no Bairro de Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, em agosto de 2000.
Por ocasião de sua condenação, o ex-detetive recebeu o benefício de recorrer em liberdade. Desde então, sua advogada apresentou recursos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), entre os quais de anulação do julgamento. “Tive minha defesa prejudicada no Tribunal do Júri. Eu apenas não me sinto injustiçado como estou injustiçado por um erro judiciário, ao ser condenado por um ato que não pratiquei”, reafirmou Reinaldo. Ele acredita no Poder Judiciário e, por isso, vai buscar seus direitos.
Em recurso no TJMG, a defesa de Reinaldo Pacífico tentava a anulação de todo o processo a partir da denúncia, acatando a tese de que o Ministério Público não teria legitimidade para investigar o caso. Porém, o desembargador Flávio Batista Leite negou o pedido, por considerar que atuação investigatória do MP é garantida pela Constituição e determinou a expedição de mandado de prisão contra o ex-detetive.
Para o desembargador, a matéria é polêmica, mas entende que o MP pode tomar a frente das investigações, principalmente quando interesses sociais maiores reclamarem a intervenção do órgão. Reinaldo, na fase da instrução processual, em 2003, chegou a ficar preso três meses, mesmo se declarando inocente.
O mandado de prisão, assim que expedido, pode se cumprido a qualquer momento por alguma autoridade policial.
(Com informações de Luana Cruz)
Por ocasião de sua condenação, o ex-detetive recebeu o benefício de recorrer em liberdade. Desde então, sua advogada apresentou recursos no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), entre os quais de anulação do julgamento. “Tive minha defesa prejudicada no Tribunal do Júri. Eu apenas não me sinto injustiçado como estou injustiçado por um erro judiciário, ao ser condenado por um ato que não pratiquei”, reafirmou Reinaldo. Ele acredita no Poder Judiciário e, por isso, vai buscar seus direitos.
Em recurso no TJMG, a defesa de Reinaldo Pacífico tentava a anulação de todo o processo a partir da denúncia, acatando a tese de que o Ministério Público não teria legitimidade para investigar o caso. Porém, o desembargador Flávio Batista Leite negou o pedido, por considerar que atuação investigatória do MP é garantida pela Constituição e determinou a expedição de mandado de prisão contra o ex-detetive.
Para o desembargador, a matéria é polêmica, mas entende que o MP pode tomar a frente das investigações, principalmente quando interesses sociais maiores reclamarem a intervenção do órgão. Reinaldo, na fase da instrução processual, em 2003, chegou a ficar preso três meses, mesmo se declarando inocente.
O mandado de prisão, assim que expedido, pode se cumprido a qualquer momento por alguma autoridade policial.
(Com informações de Luana Cruz)