A morte de um jovem de 22 anos por suspeita de Hantavirose, doença transmitida por ratos silvestres, é investigada pela Secretaria de Saúde de Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro. Ailton de Oliveira Silva morreu na noite de segunda-feira. Exames para confirmar a doença foram encaminhados para a Fundação Ezequiel Dias e devem ficar prontos em 15 dias. Somente este ano, cinco casos da doença foram registrados em Minas. Nenhuma pessoa morreu.
Mesmo antes da confirmação, a Secretaria de Saúde da cidade já começou os trabalhos de controle de roedores. Nesta quarta-feira, técnicos do Departamento de Vigilância Sanitária e do Departamento de Zoonozes foram até o local onde Ailton de Oliveira trabalhava. Lá, não foi encontrado nenhum roedor. Uma varredura será feita ainda nesta semana na casa do homem.
O jovem foi internado com sintomas da doença, na madrugada de segunda-feira, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM). Segundo a unidade, ele passou por exames durante a manhã e morreu na noite do mesmo dia.
Somente no ano passado, segundo a SES, foram registrados 17 casos da doença. Oito delas acabaram morrendo. Em 2010, foram registradas duas mortes. A doença pode ser contraída pelo homem ao respirar poeira de fezes, urina e saliva de ratos infectados. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) os primeiros casos da hantavirose registrados no estado foram no ano de 1998 e, no Brasil, em 1993, no estado de São Paulo.
Os principais sintomas da doenças são febre, dor de cabeça forte, dores musculares, principalmente, nas costas, falta de ar, tosse seca, náusea e vômito.