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Estado de Minas

"Júri popular não indica que eles são culpados", diz advogado de torcedores da Galoucura

Sete torcedores foram pronunciados pela Justiça por homicídio qualificado e formação de quadrilha. Eles serão julgados por júri popular


postado em 29/03/2012 15:08 / atualizado em 29/03/2012 15:58

Dois dos réus que se entregaram à políca no ano passado(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A.Press)
Dois dos réus que se entregaram à políca no ano passado (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A.Press)
 

O advogado do grupo de integrantes da torcida Galoucura, acusados de espancar até a morte o cruzeirense Otávio Fernandes, em novembro de 2010, afirmou que vai recorrer da decisão da Justiça que determinou que os torcedores vão a júri popular. Dino Miraglia afirmou que espera apenas a cópia do documento, que deve ser entregue a ele na semana que vem. Para o advogado, os réus foram pronunciados sem a certeza de que eles cometeram o crime.

“O juiz se baseou no Indubio pro Societate para pronunciá-los, onde basta ter indícios de autoria e não precisa de prova concreta. Porém, para condená-los, não bastam indícios e, sim, provas concretas e conclusivas”, afirma. “Mesmo sendo levados a júri, não indica que são culpados”.

Cinco integrantes da torcida foram pronunciados pelo juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e formação de quadrilha. São eles: o presidente da torcida organizada, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, o diretor Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Cláudio Henrique Souza Araújo, o Macalé, e Diego Alves Ribeiro. Já João Paulo Celestino Souza e Matheus Felipe Magalhães vão responder por homicídio qualificado e formação de quadrilha. Para todos foi mantida a prisão preventiva e júri popular. 

Outros cinco respoderão apenas por formação de quadrilha. São eles, Carlos Eduardo Vieira dos Santos, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Wellerson Tadeu Gomes e Windsor Luciado Duarte Serafim. Todos tiveram prisão revogada, já que não respondem por crimes dolosos.


Todos foram acusados pelo Ministério Público pelo crime que ocorreu em 27 de novembro de 2010. Na ocasião, torcedores do Atlético espancaram até a morte um cruzeirense na saída de um evento esportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A ação dos suspeitos foi toda filmada por câmeras de seguranças de um shopping.

                                                                                           Veja o vídeo das agressões

                                                                                       


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