O advogado do grupo de integrantes da torcida Galoucura, acusados de espancar até a morte o cruzeirense Otávio Fernandes, em novembro de 2010, afirmou que vai recorrer da decisão da Justiça que determinou que os torcedores vão a júri popular. Dino Miraglia afirmou que espera apenas a cópia do documento, que deve ser entregue a ele na semana que vem. Para o advogado, os réus foram pronunciados sem a certeza de que eles cometeram o crime.
“O juiz se baseou no Indubio pro Societate para pronunciá-los, onde basta ter indícios de autoria e não precisa de prova concreta. Porém, para condená-los, não bastam indícios e, sim, provas concretas e conclusivas”, afirma. “Mesmo sendo levados a júri, não indica que são culpados”.
Outros cinco respoderão apenas por formação de quadrilha. São eles, Carlos Eduardo Vieira dos Santos, Josimar Junior de Sousa Barros, Eduardo Douglas Ribeiro Junior, Wellerson Tadeu Gomes e Windsor Luciado Duarte Serafim. Todos tiveram prisão revogada, já que não respondem por crimes dolosos.
Todos foram acusados pelo Ministério Público pelo crime que ocorreu em 27 de novembro de 2010. Na ocasião, torcedores do Atlético espancaram até a morte um cruzeirense na saída de um evento esportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A ação dos suspeitos foi toda filmada por câmeras de seguranças de um shopping.
Veja o vídeo das agressões