Jornal Estado de Minas

Tiroteio entre PM e traficantes termina com um morto na Região Noroeste de BH

A polícia apreendeu quatro armas e 500 gramas de maconha. Três pessoas acabaram presas

João Henrique do Vale
A tentativa de uma quadrilha de tomar um ponto de vendas de drogas terminou em tiroteio e morte, na tarde deste domingo, na favela Buraco do Peru, na Região Noroeste de Belo Horizonte
Viaturas da Polícia Militar foram recebidas a tiros quando chegavam no localTrês suspeitos foram presos e outro morreuForam apreendidas quatro armas e uma porção de maconha.

Militares do 34º Batalhão da PM foram para a favela depois de receberem informações de que homens estavam andando pelo local fortemente armadosSeis viaturas da corporação fizeram o cerco e duas delas foram recebidas a tiros“Quando chegamos fomos alvejados por cerca de 20 tirosPara resguardar a nossa integridade, nós revidamos”, explica o comandante do batalhão, tenente-coronel Idzel Fagundes

Durante a troca de tiros, um dos suspeitos, ainda não identificado, acabou atingido no peito e no braçoEle foi socorrido no Hospital Odilon Behrens, mas morreu ao dar entrada na unidadeOutros três homens, que não tiveram os nomes divulgados, foram presosCom eles foi encontrada uma carabina calibre 38, feita artesanalmente, com capacidade para 20 disparos, uma pistola 9 milímetros com mira laser, dois revólveres calibre 38, com todos os cartuchos picotados
Além disso, foram encontrados 500 gramas de maconha e duas balanças de precisão

De acordo com a PM, o grupo estava preparado para atacar uma gangue inimiga“Os suspeitos estavam à procura de duas pessoas para matá-lasEles tentavam tomar uma boca de fumo que havia sido desativada durante operações da PM desde o início do anoOutra quadrilha também estaria de olho no local”, afirma o tenente-coronel Idzel Fagundes.

Segundo o comandante, todos os suspeitos já têm passagens pela polícia por tráfico de drogas, roubo, uso de droga, e posse de arma de fogo“Um deles já foi preso três vezes nos últimos 12 mesesDuas vezes por andar armado e outra por tráfico de drogas”, diz o militar