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Estado de Minas

Conheça os bastidores do Grande Teatro do Palácio das Artes

Saiba quais são os elementos que vão muito além do abre e fecha das cortinas e que fazem o show acontecer


postado em 02/04/2012 15:38 / atualizado em 03/04/2012 12:27

Há 15 anos o Grande Teatro do Palácio das Artes foi atingido por um incêndio que marcou sua história. Por motivos ainda desconhecidos, em 7 de abril de 1997, Minas Gerais quase perdeu sua principal referência de apresentações culturais de grande porte. Mas o espaço foi restaurado e a média de 22 mil espectadores que se encantaram ali mensalmente em 2011 prova que o Grande Teatro está a todo vapor. Com aproximadamente 1.700 lugares, foram contabilizados, nos últimos 10 anos, mais de 2.300 apresentações culturais, de música, dança, teatro e óperas, alcançando um público superior a 2 milhões e 300 mil pessoas.

Este espaço de encontro com a arte tem peculiaridades que poucos espectadores notam. Iluminação, caixas de som, palco, elementos cenográficos, coxia, e toda a estrutura cenográfica são reveladas ao grande público no infográfico Caixa Mágica. Saiba quais são os elementos que vão muito além do abre e fecha das cortinas e que fazem o show acontecer.


Seja o diretor do espetáculo e faça seu próprio show ajustando a iluminação
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Incêndio marcou a história


Produções e artistas dos cinco continentes emocionaram plateias no Grande Teatro do Palácio das Artes em 41 anos de existência. Nenhum cenário, porém, ali, se fez mais trágico do que o traçado pelo fogo em 7 de abril de 1997. O incêndio destruiu grande parte da principal casa de espetáculos de Minas Gerais. O Grande Teatro estava fechado, passando por readequação para receber um evento internacional, quando o fogo começou.

Entre as causas apontadas para o incêndio, estava o uso de um maçarico no ar-condicionado. Na época, o teatro não tinha seguro. Fernando Pinheiro havia assumido a Presidência da Fundação Clóvis Salgado (FCS) em 3 de outubro de 1996. Por entraves burocráticos não teve tempo para renovar o seguro do imóvel, vencido em 28 de outubro de 1995. Sobre as denúncias de falta d’água, em 7 de abril ficou esclarecido que o reservatório de 400 mil litros estava cheio e que o sistema anti-incêndio não foi acionado por falta de energia, cortada por razões de segurança. Até hoje não se sabe ao certo o que ocorreu.

Naquele outono de 1997, com grande parte do teto e poltronas destruídos, a situação do Grande Teatro foi assunto triste de muitas rodas. O incêndio comoveu e mobilizou diversos segmentos da sociedade mineira. Artistas, funcionários da Fundação Clóvis Salgado, empresários, autoridades e populares abraçaram a campanha SOS Palácio das Artes, coordenada pela associação dos patronos da instituição, para evitar que a cidade ficasse por muito tempo sem seu maior teatro. Em 15 meses o Palácio das Artes foi devolvido à população. Em 27 de julho de 1998, reabriu com a distribuição de 34 mil ingressos gratuitos para 50 dias de programação especial.

Veja as imagens do incêndio


(Com Jefferson da Fonseca Coutinho)


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