Todas as mulheres começaram a entrar em contato com a polícia depois da divulgação da foto do homem. Dois dias após a prisão dele, seis pessoas entraram em contato com a Polícia Civil, informando que foram atacadas por Pedro Meyer. No sábado, outras seis mulheres informaram pelo telefone e por meio do Facebook da delegacia de mulheres que também sofreram abusos.
A maioria das vítimas afirmou que foi atacada em 1997, época em que a mulher que reconheceu Pedro Meyer na rua e ajudou a prendê-lo foi abusada. A delegada Margaret Rocha vai pedir a comparação de DNA das vítimas com o suspeito, para tentar confirmar os casos.
Sósia preso
Um homem com as características do acusado se diz injustiçado. O porteiro Paulo Antônio da Silva foi preso em 1997 quando saía do serviço, depois de ser acusado de estuprar três garotas com idade entre 11 e 13 anos. Reconhecido pelas menores e por uma testemunha que o viu fugir da cena do crime, ele foi condenado, ainda em 1997, a 16 anos de prisão.
Paulo se diz inocente. Ele cumpriu cinco anos e sete meses de prisão e saiu em liberdade condicional. Familiares do homem, procuraram o Jornal Estado de Minas na última sexta-feira, depois de ver a foto de Pedro Meyer. Para eles, a semelhança entre o homem e o porteiro era muito grande, o que, para familiares, pode ter sido suficiente para que os dois tenham sido confundidos.