(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Hospital informa que não há suspeita de Doença da Vaca Louca em BH

Doença pela qual engenheiro teria sido contaminado e "Vaca Louca" fazem parte do mesmo grupo e estão relacionadas ao mesmo tipo de proteínas, mas são distintas, com modos de transmissão e quadro clínico diferentes


postado em 06/04/2012 20:06 / atualizado em 06/04/2012 20:24

A possibilidade de contaminação pela Doença da Vaca Louca não é investigada pela equipe médica que trata o engenheiro de 64 anos internado no Hospital Madre Tereza, em Belo Horizonte. A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira pelo Dr. Rodrigo Santiago Gomez, chefe do Serviço de Neurologia do hospital.

Em nota, Santiago Gomez esclareceu que o diagnóstico suspeito para o paciente é de "Doença de Creutzfeldt-Jakob" (DCJ), e não de "nova variante da DCJ", sendo que apenas esta última está associada à encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como "doença da vaca louca". Ambas pertencem a um mesmo grupo de doenças, conhecidas como priônicas, por terem como agente causal os príons (um tipo peculiar de proteína). No entanto, elas são distintas, com modos de transmissão e quadro clínico diferentes.

Ao contrário do que acontece no Mal da Vaca Louca, a DCJ não é transmitida pelo consumo de carne bovina contaminada. Com cerca de um caso anual a cada um milhão de pessoas, a DCJ pode ser de origem genética ou transmitida por contaminação cirúrgica.

Apesar de descartar as investigações sobre a 'Vaca Louca', Santiago lembrou que ainda não há uma confirmação sobre qual doença neurológica atinge o paciente e destacou que "todas as providências estão sendo feitas para que se identifique o diagnóstico e seu agente causal".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)