De acordo com o pai dos garotos, Rodrigo Diniz, o bebê nasceu com sérios problemas respiratórios e precisa de uma Unidade de Tratamento intensivo (UTI) neonatalPorém, o pai alega que não há vaga no hospital onde o menino nasceuA família já tentou disponibilidade na Santa Casa, Hospital João XXIII e Maternidade Otaviano NevesSegundo Diniz, nenhuma das unidades têm vaga para o recém-nascido“Ele piorou muito hoje à tardeA médica disse que se não for para UTI pode morrer”, conta o pai
Segundo relato do pai, o parto aconteceu no Santa Fé, um hospital particular, porque os amigos dele fizeram uma “vaquinha” e ajudaram a pagar a internação da mãePortanto, para continuidade do tratamento do bebê é necessário vaga em unidade pública, porque a família não tem condições de pagar hospital privado
A Secretaria Municipal de Saúde informou que o menino foi cadastrado na Central de Leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) às 12h30 deste domingoCom a inscrição, ele aguarda oficialmente a uma vaga em hospitais da capitalConforme o padrão de atendimento, recém-nascidos tem prioridade nessa lista de esperaA secretaria disse que não está medindo esforços para conseguir uma vaga para Bernardo, porém não pode dar uma previsão para a transferênciaEnquanto aguarda vaga, o menino respira com a ajuda de aparelhos no Santa Fé
Relembre a história de Pedro Arthur
Desde que contraiu a meningite bacteriana, com 1 ano e seis meses, Pedro Arthur ficou tetraplégico e não conseguia puxar o ar aos pulmõesEle utilizava um tubo atravessado na traqueia, conectado a um equipamento que lhe permitia respirarDepois de briga na Justiça conseguiu fazer uma cirurgia raraFoi é a 1ª criança na América do Sul a ter implantado um marca-passo diafragmático para dispensar o uso de respirador mecânico