Adoção
Em 1999, o casal ajuizou pedido de adoção da criançaA guarda foi concedida no mesmo anoDois anos depois, em 2001, os pais adotivos devolveram o menino ao abrigo de UberlândiaNos autos do processo de adoção, eles disseram que já haviam se afeiçoado ao menino e que o consideravam um filhoEm julho de 2001, uma determinação da Justiça obrigou o casal a acompanhar de perto a criança e, ainda, a se sujeitar a tratamento psicológico
Segundo relatos de psicólogos e assistentes sociais, nos anos seguintes, o menino viveu momentos de rejeição, agressão e humilhação por parte de seus pais adotivosAlguns trechos de depoimentos colhidos dos autos demonstraram que as visitas ao menor no abrigo foram escassas e causavam sempre mais angústia ao jovemQuando questionados sobre retomar a guarda do menor, o homem e a mulher eram contra
Foi constatado que as visitas eram negativas, pois o pai se referia a ele como retardado e o acusava de ter destruído seu casamento