Dando continuidade às investigações sobre a troca de medicamentos que teria levado uma criança de 2 anos a ingerir ácido ao invés de um sedativo no Hospital São Camilo, a Polícia Civil (PC) ouve nesta terça-feira a técnica em enfermagem que teria ministrado a substância e a médica que atendeu o pequeno Alan Bruno Castro Novais no dia 8 de abril. O caso está com a 1ª Delegacia da Seccional Leste.
A criança ainda se alimenta através de uma sonda. Será feito um novo exame de endoscopia digestiva, para verificar a cicatrização da região que sofreu queimaduras, em um prazo de 10 à 14 dias. Dependendo do resultado, Alan poderá voltar a ingerir alimentos líquidos por via oral. A expectativa é de que o menino tenha alta do hospital em até uma semana.
Entenda o caso
Alan recebeu o ácido no Hospital São Camilo, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, quando se preparava para fazer uma tomografia após bater a cabeça em casa, no Bairro Jardim dos Comerciários, Região de Venda Nova.
A técnica em enfermagem trocou os remédios e ministrou, em vez de um sedativo, um ácido para cauterizar verrugas. A profissional está afastada do cargo enquanto o hospital investiga o ocorrido.
Davi Emanuel
O bebê Davi Emanuel de Souza Lopes, de 4 meses, que recebeu leite na veia ao invés de soro segue estável. O menino está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital da Baleia, em Belo Horizonte. Ele deu entrada no hospital há uma semana com um quadro de bronquiolite - princípio de pneumonia - e era alimentado por sonda inserida na boca e recebia soro em um dos pés. Uma enfermeira, que não teve o nome divulgado, fez a troca dos líquidos.