De acordo com a PM, a primeira denúncia é do dia 3 de abril deste anoUma jovem de 18 anos foi até o Hospital Albert Sabin para uma consultaA mulher alegou que o médico apresentou “atitudes anormais” e um “tom de voz mais sauve” durante o atendimentoConforme o relato, o ginecologista pediu para a paciente sentar e retirar a camisa para medir a pressãoComeçou a alisar o braço da mulher que se negou a ficar sem roupaSegundo ela, o médico a agarrou por trás, tentou tirar a blusa e apertou o seio da paciente, provocando grande constrangimento
Na segunda denúncia, uma mulher de 19 anos afirmou que, no dia 16 de abril, ela foi assediada na Casa de Saúde HTO durante consultaConforme relato no boletim de ocorrência, o médico pediu que a mulher retirasse a roupa no banheiroEnquanto ela se despia, ele entrou no cômodo com a alegação de que acenderia a luz
De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado no dia 4 de abril para investigar a primeira denúncia de abusoA delegada Sheila Oliveira, do Núcleo de Ações Operacionais de Juiz de Fora, responsável pelo caso, afirmou que não falar antes do fim das investigaçõesAs apurações serão feitas pelo departamento, por se tratar de um servidor público suspeitoA segunda denúncia ainda não foi recebida pelos investigadoresO vereador será intimado através de ofício junto à Câmara Municipal.
O médico informou que conhece as mulheres que fizeram as denúnciasNegou qualquer tipo de assédio nas consultas e disse que atende todas as pacientes do mesmo jeito“Nessas altura da vida, estou com 72 anosTenho mais 100 mil pessoas atendidas, mais de 40 mil partos realizados, 20 mil cirurgias