De acordo com nota a divulgada pelo TJMG, a decisão foi tomada depois que o município fez o pedido de reintegração de posse alegando ser proprietária do terreno, que é área pública e de proteção ambientalO coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, Leonardo Péricles, responsável pela organização da ocupação, afirma que as pessoas não vão sair do local"Estamos mobilizados e vamos resistirO pedido da prefeitura foi injusto porque não houve nenhum diálogo com a gente", afirma
Na ação, a prefeitura afirma que o local é público e de proteção ambientalOs ocupante alegam que montaram acampamento, porque ali era utilizado apenas para desmanche de carro e por traficantes"O terreno não cumpria a sua função social que é moradia", aponta LeonardoPara tomar a decisão, a juíza Luzia Peixoto considerou os documentos apresentados pelo município com bases nas leis de Uso e Ocupação do Solo Urbano, que comprovaram tanto a propriedade do terreno quanto sua característica de área de proteção ambiental.
Cerca de 90% das pessoas que estão acampadas no terreno são da própria região do Barreiro, já os outros 10% são provenientes de várias regiões da capitalAs famílias estão no local desde a madrugada de sexta-feiraDe acordo com Leonardo, o movimento vai entrar com o recurso nesta quarta-feira