Em 2010, segundo o Exército Brasileiro, foram roubados 162 quilos de pólvora negra também em Campo Belo, onde operam duas mineradorasO delegado Márcio Simões Nabak, da Divisão de Crimes contra o Patrimônio, informou que vai pedir apoio ao Exército e à Polícia Federal, que controlam e fiscalizam o comércio desse tipo de material, para apurar roubos e desvios em empresas do ramo.
O assalto na cidade do Centro-Oeste ocorreu na noite de sábado e o vigia da empresa foi surpreendido pelos assaltantes, que chegaram procurado o depósito de explosivosAmeaçada de morte, a vítima foi obrigada a levar os ladrões ao paiol onde estava armazenado o material, que foi arrombadoA empresa fica a 12 quilômetros do Centro da cidade e o vigia foi agredido com socos e chutes e deixado com pés e mãos amarrados “Fugiram levando duas caixas de dinamite e alguns acessórios para detonação, material que pode ser usado na explosão de caixas eletrônicos”, disse o investigador Cláudio Elias.
Segundo a Polícia Civil, no ano passado ocorreram 203 ataques a caixas automáticos em Minas, além dos casos registrados como furto simplesNo primeiro trimestre deste ano, foram 73 casos no estado, enquanto no mesmo período do ano passado houve 24 investidasO Exército tem o controle do material explosivo roubado em MinasNo ano passado, 21 unidades de espoletas e um retardo foram roubados em São Tomé das Letras, no Sul de Minas, e 31 espoletas e nove quilos de dinamite em Contagem, na Grande BHEm Lagoa da Prata, Centro-Oeste, foram roubados 50 quilos de nitrocarbonitrato
O Exército informou que explosivos e seus acessórios são produtos de interesse militar e as atividades de fabricação, utilização, armazenamento, importação, exportação, desembaraço alfandegário, tráfego e comércio estão sujeitas a controle, de acordo com o Decreto 3.665, de 20 de novembro de 2000Ainda de acordo com a Força, “a fiscalização é feita por meio de vistorias e do controle do fabricante, do comerciante e daqueles que utilizam explosivos e seus acessórios que devem estar registrados, bem como da autorização para a circulação dos produtos”As medidas visam a controlar o uso dos explosivos, permitido somente a pessoas legalmente habilitadas