A primeira edição do Cidade Love rendeu muitas reclamações por parte dos moradores, o que levou a PBH a fechar o cerco às festas organizadas pela internet, chamadas também de flash mobs, por terem manifestações espontâneasNa ocasião, de acordo com cálculos da polícia, o evento reuniu cerca de 10 mil pessoasOs vizinhos tiveram de conviver com som de músicas no último volume, gente urinando nas ruas e muros, carros estacionados em cima dos passeios e atos de depredação.
Através do monitoramento das redes sociais, a polícia conseguiu flagrar mensagens de convocação para a segunda edição da festa, que está marcada para acontecer na tarde deste sábadoUm esquema foi montado para impedir o evento, já que não tem a autorização da Prefeitura de Belo Horizonte e nem do Ministério PúblicoA Polícia Militar vai contar com o apoio de outros órgãos na operação, como a BHTRans e o Juizado de MenoresNessa sexta-feira, um carro de som passou pelo Bairro Cidade Nova e alertou os moradores sobre a ação da PM.
No site do evento do Facebook, mais de 1,5 mil pessoas confirmaram a presença na festa, marcada para acontecer das 14 às 18hApós a divulgação da operação policial no local, vários internautas comentaram o assunto e outros até ameaçam a desobedecer a ordem da PM“A não gente que paia , vamos pra lá mesmo assim”, disse uma jovem“Sabe qual é a cara ? Fazer isso tudo na calada
Na mesma página, outro jovem comenta a ação da polícia nesta manhã“Passando aqui na Cidade Nova, os PM já chegaram e a BHTrans e a kombi do juizado!”, afirmou.
Festas sem autorização
Esse não é o primeiro evento barrado pela políciaEm 10 de fevereiro, a Cobre Folia, que seria realizado em frente à Fumec, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul, também não aconteceuA PM, depois de uma reunião com o Ministério Público e a prefeitura, ocupou preventivamente o local e impediu a presença dos baderneiros.
Outro evento foi o bloco pós-carnaval “Vou passar a noite com elas”, marcada para acontecer na Praça do PapaNovamente, a PM ocupou o espaço e impediu a foliaCom o bloqueio, jovens se dirigiram ao Bairro Cidade Nova, mas foram dispersados pela PM e pelo Juizado da Infância e JuventudeInsatisfeitos, garantiram que iriam festejar na Praça da Liberdade, o que não aconteceu