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Estado de Minas

Bebê que recebeu leite na veia deixa hospital em BH

Segundo o Hospital da Baleia, o menino apresenta quadro clínico estável e com bom padrão respiratório.


postado em 02/05/2012 15:50 / atualizado em 02/05/2012 16:24

O bebê Davi Emanuel de Souza Lopes, que recebeu leite na veia ao invés de soro, no dia 15 de abril, recebeu alta do Hospital da Baleia, onde estava internado. Ele deu entrada no hospital com um quadro de bronquiolite - princípio de pneumonia - e passou a ser alimentado por sonda inserida na boca. A criança também recebia soro em um dos pés. Uma enfermeira, que não teve o nome divulgado, fez a troca dos líquidos. Segundo a unidade, o menino apresenta quadro clínico estável e bom padrão respiratório.

A mãe do garoto, a manicure Cristina Vieira de Souza, de 21 anos, informou que, após perceber o erro, a enfermeira tentou resolver o problema sozinha, sem a ajuda do médico de plantão. A criança só foi salva porque, 40 minutos depois da falha e da recusa da enfermeira em procurar ajuda especializada, a manicure resolveu pedir socorro e o médico foi chamado.

A polícia abriu inquérito para investigar o caso. Algumas pessoas, como a mãe do bebê, já prestaram depoimento sobre o caso. O teor das oitivas não será divulgado, para não atrapalhar as investigações.

Ácido

O garoto Alan Bruno Castro Novais, de 2 anos, que recebeu ácido em vez de medicamento no Hospital São Camilo, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, quando se preparava para fazer uma tomografia, segue internado no Hospital Felício Rocho. De acordo com o hospital, o menino se recupera bem. Ele já está conseguindo ingerir líquidos e já deve retirar a sonda que o ajuda na alimentação. A equipe médica deve se reunir nesta quinta-feira, para decidir a data da alta.

A polícia também abriu inquérito para investigar o caso. Em depoimento, a técnica em enfermagem Karla Andrea de Oliveira Maron, de 45 anos, responsável por ministrar a medicação errada, disse que deu o remédio após pegar receita com a médica. Segundo ela, ao solicitar o medicamento à supervisora da farmácia do hospital, foi informada que o mesmo já estava disponível na enfermaria. No local, ao ver uma embalagem diferente, a técnica de enfermagem pensou que era um medicamento genérico e o ministrou à criança.

Outros funcionários do hospital também já prestaram esclarecimentos. O teor dos depoimentos não foi divulgado para não atrapalhar nas investigações.


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