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Estado de Minas

MP oferece denúncia contra sargento da PM acusado de estuprar sete mulheres

A promotora de Justiça Juliana Pedrosa Silva se baseou nos relatos das vítimas para oferecer a denúncia


postado em 08/05/2012 14:43 / atualizado em 08/05/2012 15:08

O Ministério Público ofereceu denúncia contra um sargento da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar, acusado de estuprar sete mulheres e de tentar atacar outras duas na capital e em outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O homem foi preso em 8 de março na Academia de Polícia Militar, em Contagem. Das oito vítimas - entre elas familiares de outros policiais -, cinco já reconheceram o militar como o autor dos crimes.

A prisão do militar, que não teve o nome divulgado, aconteceu após investigação do Ministério Público e pela Corregedoria da Polícia Militar. Vítimas dos suspeitos relataram que eram ameaçadas com facas, foice, canivete ou machadinha e eram obrigadas a entrar em um Fusca de cor clara. Dentro do veículo algumas mulheres chegaram a ser agredidas pelo sargento.

Com base nessas informações, os investigadores identificaram o carro do militar, tiraram fotos e mostraram para as vítimas, que reconheceram o veículo. Foi pedida a prisão preventiva do sargento, que acabou detido dentro da Academia de Polícia. Dentro do armário pessoal dele, no alojamento dos integrantes da Orquestra Sinfônica, foram encontradas munição calibre 9 mm, algemas, estilete, canivete, Cds e Dvds com conteúdos pornográficos, preservativos, sacolas com produtos de sexy shop, três celulares, luvas descartáveis de borracha, peruca ruiva, brincos, prendedor de cabelo, fotos de mulheres e álbum de fotografia.

Em outro carro do militar, um Ford Fiesta, foram apreendidos produtos relacionados aos crimes como seis cápsulas de calibre 38, um netbook, Cds e Dvds com produtos pornográficos, preservativos, cortesias de motéis, roupas, chapéu, revistas de conteúdo sexual, um sutiã e um par de brincos de argola, além de duas notificações de trânsito.

A promotora de Justiça Juliana Pedrosa Silva se baseou nos relatos das vítimas para oferecer denúncia contra o militar. Das mulheres atacadas por ele, cinco fizeram o reconhecimento em 10 de abril. Outras três também foram ouvidas pela delegada Margaret de Freitas Assis Rocha, chefe da Divisão de Proteção à Mulher, Idosos e Deficiente Físico, porém não conseguiram apontar um possível suspeito.


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