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Estado de Minas

MPF exige providências contra "gatos" na rede elétrica de índios Maxacali em Minas

Os índios fizeram 'gatos' em padrões da Cemig para obter energia elétrica. As instalações são precárias com arame liso e arame farpado, desencapados


postado em 09/05/2012 08:18 / atualizado em 09/05/2012 16:39

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Cemig, Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS) providências urgentes, para regularizar e tornar seguras as ligações de energia elétrica em casas dos índios Maxacali.

Segundo o MPF, os índios fizeram “gatos” em padrões da Cemig para obter energia elétrica. As instalações são precárias com arame liso e arame farpado, desencapados, sem qualquer tipo de isolamento e colocam em risco os indígenas.

O problema foi detectado durante vistoria feita pelo MPF nas aldeias Verde e Topázio, situadas nos municípios de Ladainha e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Segundo a promotoria, a situação é de altíssimo risco, pois um incêndio naquelas localidades atingiria gravemente a população, podendo se alastrar para as plantações e matas vizinhas.

O MPF afirma que é responsabilidade dos órgãos alertados não só verificar as condições em que vivem os índios, como tomar todas as precauções possíveis para evitar situações de risco. A Funai, Funasa, Sesai e Cemig podem ser responsabilizadas por eventual omissão, caso ocorra algum acidente na aldeia.


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