De acordo com o coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, Leonardo Péricles, apenas as barracas de comida permanecem de péAs famílias continuam no local“As pessoas não têm lugar pra ir, então, se não pudermos ficar aqui, vamos permanecer na rua”, disse Péricles
Às famílias foi oferecida a opção de ir para abrigos espalhados na capital, que Péricles chama de “campos de concentração”Segundo coordenadores da ocupação, quase todas as famílias são cadastradas nos programas habitacionais da Prefeitura de Belo Horizonte há muitos anos, mas nunca receberam garantia ou previsão de quando as casas serão construídasOs ocupantes ainda informam que a prefeitura não apresentou documento comprovando que essa área do Barreiro pertence ao poder público municipalPor isso questionam a desapropriação
A ação da polícia
Militares cercaram o acesso ao terreno e não permitiram a saída dos ocupantes, nem mesmo a entrada de outras pessoasEram agentes do 41º Batalhão, Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) e Batalhão de Choque
Os ocupantes se recusaram a sair, alegando que a ação de despejo é irregularAs famílias acusaram a PM de desmontar os barracos de lona arbitrariamente.
(Com Luana Cruz e Pedro Ferreira)