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Estado de Minas

Professores das universidades federais de MG podem entrar em greve na quinta-feira

Foi aprovado no sábado, em âmbito nacional, uma paralisação do setor. Em BH, o Cefet-MG pode parar a partir do dia 17


postado em 14/05/2012 11:46 / atualizado em 14/05/2012 15:13

Os professores das universidades federais de Minas Gerais podem entrar em greve na quinta-feira, dia 17 de maio. Foi aprovado no sábado, em âmbito nacional, uma paralisação do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) coordenada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

Em Belo Horizonte, os servidores do Centro Federal de Educação Federal Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) podem aderir à paralisação. Segundo o SindCefet-MG, uma assembleia na tarde desta segunda-feira vai definir se os professores param as atividades na próxima quinta. Os educadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) vão decidir amanhã à tarde sobre a adesão ao movimento.

Também estão na lista das instituições que podem começar a paralisação a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), Universidade Federal de Lavras (UFLA), entre outras escolas cujos representantes sindicais participaram de reunião em Brasília com o Ministério da Educação. A rodada de reuniões locais, em cada universidade, acontecem hoje e terça-feira. Os docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) não estão ligados ao Andes-SN, portanto não há indicativo de greve para a instituição.

A reunião, na última sexta-feira entre sindicatos e o ministro da educação, Aloizio Mercadante, definiu que o governo transformasse o PL 2203/11 em Medida Provisória. A MP, que trata de reajuste para os docentes de universidades públicas, foi publicada nesta manhã no Diário Oficial da União (DOU).

Mesmo com essa medida, o sindicato mantém o indicativo de greve, porque as revindicações vão além do reajustes autorizado pelo governo. Os servidores querem a reestruturação da carreira docente, com valorização do piso (o vencimento base hoje é R$ 557,51 para uma carga horária de 20 horas semanais); incorporação das gratificações; valorização e melhoria das condições de trabalho docente.


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