A greve dos metroviários de Belo Horizonte completa cinco dias sem indicativos de terminar. Representantes do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) foram chamados para uma reunião com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na sede da empresa, no Rio de Janeiro (RJ). O encontro, com sindicalistas de oito capitais onde acontece o movimento grevista, durou cerca de três horas e meia. Mas, os trabalhadores decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado.
Segundo a presidente do sindicato, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, a CBTU convocou os funcionários na tentativa de sensibilizar os grevista para terminar com o protesto. Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,74%, participação nos lucros e resultados, adicional noturno de 50%, além de plano de saúde. Segundo Alda Lúcia, a companhia não cedeu e continua negando o aumento salarial. A CBTU confirmou que foi registrado na ata da reunião tanto a recusa de aumento, quanto a continuidade da greve.
Uma nova audiência de conciliação entre o Sindimetro-MG e a CBTU foi marcada para o dia 21 de maio, na sede do TRT-MG. Um dia depois desse encontro haverá assembleia dos trabalhadores para definir sobre a continuidade ou interrupção da greve.