O julgamento aconteceu às 10h50 nesta segunda-feira no 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte Segundo a assessoria de imprensa do fórum, o Ministério Público pediu a absolvição dos réus por falta de provas
Não havia testemunhas e os acusados foram interrogadosAo final, o promotor Gustavo Fantini explicou o motivos de não sustentar a acusaçãoPara ele há provas que revelam o envolvimento dos réus com o tráfico de drogas na região, mas não há prova concreta do envolvimento deles com o duplo homicídio em julgamentoA falta de testemunhas presenciais dos crimes, do laudo de necropsia ou do exame de balística foram juntados no processoHá apenas pessoas que “ouviram dizer” sobre os crimes, esclareceu o promotor.
De acordo com a assessoria do Tribulal de Justiça de Minas Gerais, o promotor teria lamentado que o 'processo não tivesse provas técnicas ou mesmo depoimentos que assegurassem a participação dos acusados nos crimes'
Ainda de acordo com a assessoria do Fórum, o julgamento havia sido adiado duas vezes a pedido dos advogados dos réus, que pediam a retirada de um documento anexado ao processo anteriormente, mas o Ministério Público não concordouInicialmente, o julgamento estava marcado para 17 de abril.
O interrogatório
Robert e Maximiller estão presos acusados de assassinar T.F.Se E.R.A, em 2009
Maximiller disse que conhecia Robert porque este era o motorista da ambulância que levava a sua avó ao posto de saúdeMaximiller revelou ainda que conhecia uma das vítimas e tinha bom relacionamento com elaEle nega as acusações de assassinato e confirma apenas o envolvimento com o tráfico de drogas da região de São José da LapaPara ele, a acusação seria motivada por sua passagem pelo tráfico
Robert confirmou em seu interrogatório que conhece Maximiller da época em que dirigia ambulância e nega conhecer as vítimasEle afirma não ter envolvimento com os homícidios e que no dia do crime estava em casa
Entenda o caso
O caso veio à tona em 2010As investigações apontaram que o líder do grupo de extermínio é o ex-cabo da Polícia Militar Rodnei Balbino Leonardi, o RobocopEle foi preso em junho de 2010, juntamente com a mãe, e expulso da corporação em setembro do ano passado
(Com Maíra Cabral)