De acordo com a presidente do Sindimetro-MG, Alda Fernandes dos Santos, Colombo pediu que os metroviários suspendessem a greve“Ele pediu para suspendermos o movimento para podermos negociar com a empresaMas, não apresentou nenhuma proposta de negociaçãoÍndice zero de reajuste é inaceitável”, disseEla garantiu que a greve permanece por tempo indeterminado e que, até decisão contrária da Justiça, será mantida a escala mínima de funcionamento do metrô nos horários de pico.
A CBTU esclareceu que a empresa não pode negociar apenas com os trabalhadores de Minas Gerais, uma vez que atua em outras quatro capitais, onde também há greveNessa segunda-feira, em audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), o desembargador João Bosco, que conduziu a audiência, concluiu que o mérito precisa ser julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Uma nova assembleia dos grevistas foi marcada para a próxima sexta-feira, quando serão discutidos os rumos do movimentoNesta tarde a categoria se reuniu em assembleia e, em seguida, promoveu uma manifestação em frente ao Shopping Estação BH, durante inauguração do novo centro de compras que funciona em espaço anexo à Estação Vilarinho do MetrôO evento contava com a participação do diretor-presidente da CBTU, motivo pelo qual os trabalhadores se mobilizaram em protestoFoi nesta oportunidade que Francisco Colombo se dispôs a receber o Sindimetro-MG.
Os metroviários ainda aguardam a Justiça se manifestar sobre o pedido apresentado nessa segunda-feira de que seja reduzida a escala mínima imposta aos grevistas
Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,74%, participação nos lucros e resultados, adicional noturno de 50%, além de plano de saúdeA CBTU afirma que, por determinação Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento, não pode conceder nenhum tipo de reajusteA empresa se recusa ainda a manter as cláusulas do acordo coletivo que esteve vigente até o dia 30 de abril deste ano.