Edvaldo Lopes Souza, Júlio César Alves e Bruno Ferreira Manhães foram presos em fevereiro, mas um dos integrantes do grupo ainda é procuradoDe acordo com o investigador da Divisão de Operações Especiais (Deoesp), Marcos Matos, há confirmação que dois assaltos a residências de alto padrão foram feitos pelo bando, mas há chances deles terem praticado outros “ Eles estavam se especializando em invadir casas luxuosas na Zona Sul da capital”, constatou Matos
Um dos alvos da quadrilha foi uma casa no Bairro Estoril, em outubro de 2011Um ex-funcionário do local deu todas as informações que eles precisavam para cometer o crime, afirma o investigadorVestido de carteiro, Cláudio, que ainda é procurado pela polícia, tocou o interfone e informou o nome completo do dono da residência dizendo que tinha uma correspondência para entregar
Na casa, o suspeito amarrou duas crianças, de 9 e 10 anosElas foram ameaçadas com armasForam roubados dinheiro, joias, bijuterias, aparelhos eletrônicos e roupas
Uma semana depois, o bando agiu em uma residência no Bairro São BentoEles aproveitaram que a empregada doméstica estava do lado de fora do imóvel, com o portão aberto, e entraram na casaApós ameaçar a proprietária da casa, chegaram ao cofre onde roubaram joias avaliadas em R$ 1 milhãoSete armas da coleção do dono da casa também foram levadas pelos bandidos
As investigações apontam que as joias foram vendidas, para um ourives, conhecido como Vitoldo, no Centro de BH, por R$ 80 mil reaisPrimeiramente foi pago R$ 50 mil e o restante seria pago em uma semana
Como foram liberados poucos dias depois pela Justiça, em janeiro deste ano foi pedida a prisão preventiva que foi cumprida em fevereiroDe acordo com o investigador, como um deles ainda é procurado, a polícia não quis divulgar a prisão de Edivaldo, Júlio César e BrunoMas depois que a informação vazou em um programa de televisão, eles decidiram por apresentar os suspeitos para que outras possíveis vítimas do bando se manifestem.