A principal pista da polícia para desvendar o crime é a gravação do circuito de segurança de um banco que registrou o momento em que o carro do oficial chegou à Avenida João César de OliveiraO Idea da vítima foi estacionado no local às 21h57Em seguida, um homem que conduzia o veículo foi flagrado deixando o local carregando uma pasta e usando luvas cirúrgicasO suspeito ainda não foi identificado.
A partir de agora, um quebra-cabeça começa a ser montado para refazer os últimos passos da vítima, do momento em que ele deixou o trabalho até a hora do assassinatoAs ligações feitas e recebidas pelo celular dele serão rastreadas na tentativa de descobrir alguma pistaDe acordo com o chefe do Departamento de Investigações, delegado Wagner Pinto de Souza, a hipótese inicial é de que Daniel tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte)No entanto, nenhuma outra possibilidade, como vingança ou motivação passional, está descartada
MOTIVAÇÃO
“Em razão da matéria podemos ter duas competênciasSe o crime se deu em razão da atividade profissional da vitima, é da esfera federal a apuraçãoMas, se a motivação for outra, o crime é comum e vai para Polícia Civil Dessa forma, determinei instauração do inquérito, tendo em vista que existem indícios de que o crime não tenha ocorrido em decorrência da atividade profissional deleSerão dois procedimento com troca de informações”, explica o delegada do DI.
Depois de passar por exame de necropsia durante a madrugada, o corpo de Daniel foi sepultado ontem em uma cemitério de ContagemOficial de Justiça há 14 anos, Daniel estava de plantão na quinta-feira, quando foi visto deixando o prédio da Justiça Federal onde trabalhava, na Avenida Álvares Cabral, no Bairro Santo Agostinho, na capitalA mulher dele contou que pouco antes do fim do expediente o oficial ligou avisando que chegaria mais tarde em casa porque iria cumprir dois mandados naquela noite, um deles no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte, e outro em ContagemA extensão da jornada seria uma rotina do oficial