João Batista comandava o tráfico de sua casa, um imóvel de alto padrão em Santa Luzia, na Grande BH, e raramente ia ao aglomerado, onde nasceu e viveu até a fase adultaEle se passava por empresário e levava um vida de luxo com o dinheiro obtido no comércio de maconha e cocaína nas vilas Fazendinha e Cafezal“Ele era tido como uma pessoa de respeito e um empresário de sucessoUm homem perigoso, suspeito de cometer homicídios, mas que estava acima de qualquer suspeita", descreve o delegadoDe acordo com ele, há seis meses a atuação de João na região vinha sendo investigadaEle foi preso no último sábado, em um restaurante na Pampulha.
No último 23 de maio foram detidos os outros quatro integrantes da quadrilhaLuciano Rodrigues dos Santos, o Bilu; Wiliam Pedro, o Alemão; Jhonathan Pereira da Silva, o Jhonny e Claudino Envangelista Carnaval.
O cerco ao bando aconteceu na última quarta-feira, na casa do Bilu, de 23 anosA polícia descobriu que um carregamento da droga chegaria ao local e montou uma operação
Na casa foram presos ainda Willian Pedro, o Alemão, 25, Jonathan Pereira da Silva, o Johni, 20, e Claudino Evangelista Carnaval, 40 De acordo com a polícia, todos tinham passagens por envolvimento com o tráfico de drogas, mas nenhum deles era foragidoOutros integrantes da quadrilha estão sendo investigados.
Faturamento alto
A cada 15 dias João recebia a mesma quantidade de droga apreendida pela Polícia CivilO quilo da cocaína, pura, iguala que ele negociava, tem valor de R$ 13 mil no mercadoA droga poderia ser misturada e render quatro vezes maisAlém de lucrar com as bocas de fumo no Aglomerado da Serra, ele também fornecia entorpecentes para traficantes de outras região de Belo Horizonte.