Segundo o TST, a CBTU, que se recusava a oferecer qualquer reajuste salarial à categoria, apresentou, logo no início da sessão, proposta de reajuste salarial de 2% e a manutenção das cláusulas sociais que estavam em vigor até abril deste anoOs metroviários recusaram e a ministra Maria Cristina Peduzzi, instrutora do dissídio, sugeriu à CBTU o índice de 5% de reajusteA Companhia rejeitou, alegando não ter autorização para ir além dos 2% oferecidos anteriormente.
Os sindicalistas chegaram a formular contraproposta de reajuste de 5%, aumento linear de 2% ou dois níveis, manutenção das cláusulas sociais e econômicas já negociadas e reembolso de plano de saúde no valor integral de R$ 309Porém, a CBTU informou não ter condições de atender às reivindicações apresentadasAlém disso, condicionou a continuidade das negociações à suspensão imediata da greve.
Ainda segundo o TST, ficou acordado que a CBTU não irá descontar dos salários os dias parados se a paralisação for suspensa imediatamenteNo entanto, os metroviários se mantiveram firmes e afirmaram que o movimento grevista ficará mantido.
Em Belo Horizonte, os metroviários devem manter a escala mínima determinada pela JustiçaO metrô tem funcionado, de segunda a sexta-feira, entre 5h20 e 8h30 e 17h e 19h30, e aos sábados de 5h30 às 9hNo domingo não há serviço