Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta terça-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, entre representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e de sindicatos dos metroviários e ferroviários. Com isso, a greve que completou 23 dias, segue sem data para acabar. De acordo com o TST, o julgamento do dissídio coletivo só deve ocorrer em agosto.
Os sindicalistas chegaram a formular contraproposta de reajuste de 5%, aumento linear de 2% ou dois níveis, manutenção das cláusulas sociais e econômicas já negociadas e reembolso de plano de saúde no valor integral de R$ 309. Porém, a CBTU informou não ter condições de atender às reivindicações apresentadas. Além disso, condicionou a continuidade das negociações à suspensão imediata da greve.
Ainda segundo o TST, ficou acordado que a CBTU não irá descontar dos salários os dias parados se a paralisação for suspensa imediatamente. No entanto, os metroviários se mantiveram firmes e afirmaram que o movimento grevista ficará mantido.
Em Belo Horizonte, os metroviários devem manter a escala mínima determinada pela Justiça. O metrô tem funcionado, de segunda a sexta-feira, entre 5h20 e 8h30 e 17h e 19h30, e aos sábados de 5h30 às 9h. No domingo não há serviço.