A greve dos metroviários completou um mês nesta terça-feira e parece está longe de ter um fim. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e sindicatos dos metroviários e ferroviários se reuniram nesta tarde e novamente não entraram em acordo. A Companhia segue oferecendo o reajuste de 2%, o que é negado pela categoria.
Durante o encontro, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) fizeram uma proposta para a CBTU para voltar o trabalho. A sugestão para o retorno total dos serviços, era para não ser cobrada as passagens em nenhuma estação de Belo Horizonte. Porém, a Companhia não aceitou.
Nesta quarta-feira haverá uma reunião nacional dos sindicatos dos metroviários e ferroviários para decidir se as atividades do metrô irão parar 100%. Segundo o Sindimetro, a categoria está disposta a pagar a multa estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho seção Minas Gerais (TRT/MG) que é de R$ 30 mil por dia, em caso de descumprimento de escala mínima de funcionamento.
A CBTU informou que desde o dia 31 de maio foi instaurado Dissídio Coletivo entre a empresa e no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com julgamento previsto para agosto. Segundo a Companhia, em razão de não ter havido acordo entre as partes, por enquanto o Metrô de BH continuará cumprindo escala especial de atendimento determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho e mantida pelo TST. Com isso, o horário de circulação do Metrô permanece de 5h20 às 8h30 e de 17h às 19h30, nos dias úteis, e de 5h30 às 9h.