Poucas horas depois de se apresentar na Delegacia de Homicídios, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, o cabo da Polícia Militar Marcos Antônio Alves de Lima, de 45 anos, suspeito de matar a tiros a mulher Rosângela Alves Ferreira, de 40, e a filha, Raíssa Alves de Lima, de 13, foi liberado e voltou para a casa, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, o homem não ficou preso porque não houve flagrante e não existe nenhum mandado de prisão expedido contra ele.
A pedido da família de Marcos Antônio, o vereador Cabo Júlio (PMDB) esteve na delegacia para prestar assistência ao militar. O em.com tentou contato com o vereador, mas ele não atendeu as ligações.
O motivo que levou o militar a cometer o crime seria o valor da conta telefônica. Na noite de domingo, o cabo discutiu com Rosângela, com quem vivia há 19 anos e teve quatro filhas, por causa da fatura. Irritado, o militar teria atirado na mulher e em duas filhas, que tentaram defender a mãe.
Rosângela, baleada na cabeça, e uma filha, Raíssa Alves de Lima, de 13, atingida nas costas, morreram na hora. R.A.L, de 15, com ferimento no peito está internada no Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova. O crime aconteceu no sítio onde a família morava, no Bairro Granja Primaveras, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. A suspeita é de que ele tenha atirado nas vítimas com um revólver calibre 38, de uso particular, registrado no nome dele.
Casa incendiada
A residência onde a família morava foi incendiada nesta tarde. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu um depósito de material reciclável que há no local. As chamas tomaram grandes proporções e chegaram a ameaçar residências vizinhas. A Polícia Militar informou que há a possibilidade de o incêndio ter sido criminoso.