“Estamos colhendo o máximo de elementos possíveis para pedir a prisãoApenas com a confissão dele o pedido é muito frágil e isso pode ser negado pela Justiça”, explica o delegadoDesde a noite de terça-feira, Márcio Rocha já começou a levantar a vida pregressa do acusado“Já ouvi um parente ontem (terça-feira) e hoje (quarta-feira) vou ouvir mais duas pessoasQuero saber qual era o comportamento dele perante as vítimas”, disse
Com os depoimentos já colhidos, o delegado afirma que já dá para perceber que o militar era muito violento com as vítimas“Já havia discussões e agressões com a mulher e as filhas há algum tempo”, comentouA polícia também espera a melhora do estado de saúde da outra filha do militar, R.A.L, de 15, que também foi baleada no peito e segue internada no Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova
Volta ao trabalho
O comandante do 34º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Idzel Fagundes, afirmou que o cabo era esperado para trabalhar nesta quarta-feira, porém ele não compareceu ao serviço“Esse foi o quarto dia de falta seguido deleCom cada falta ele vai cometendo transgressão disciplinarSe chegar no oitavo dia ele vai passar a ser desertor”, explicou o militar
De acordo com Fagundes, caso o cabo apareça no batalhão ele vai fazer um serviço diferente ao que está acostumado “O cabo trabalhava internamente na guarda do quartelMas quando voltar não vai fazer mais issoVou mudar a função dele”, disse