Os metroviários se reuniram na tarde desta quarta-feira na Praça da Estação e decidiram continuar com a escala mínima de trabalho para tentar negociar o reajuste salarial da categoria. Em greve há 31 dias, a categoria cogitou fazer paralisação total a partir desta quinta-feira, porém, a proposta foi negada.
Nessa terça-feira, a CBTU manteve a oferta de ajuste de 2%, o que foi negado pelos metroviários, que querem no mínimo 5% de aumento que é o percentual da inflação acumulada no período. Durante o encontro de terça-feira, Sindimetro fez uma proposta para a CBTU para voltar ao trabalho. A sugestão para o retorno total dos serviços era para não ser cobrada as passagens em nenhuma estação de Belo Horizonte. Porém, a Companhia não aceitou.
A CBTU informou que desde o dia 31 de maio foi instaurado Dissídio Coletivo entre a empresa e no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com julgamento previsto para agosto. Segundo a Companhia, em razão de não ter havido acordo entre as partes, por enquanto o Metrô de BH continuará cumprindo escala especial de atendimento determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho e mantida pelo TST. Com isso, o horário de circulação do Metrô permanece de 5h20 às 8h30 e de 17h às 19h30, nos dias úteis, e de 5h30 às 9h.