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Estado de Minas

SLU começa limpeza de pichação do Cristo do Milionários

Superintendência assumiu os trabalhos, que devem ser concluídos em cinco dias.


postado em 14/06/2012 12:43 / atualizado em 14/06/2012 17:08

Um dos autores da pichação foi detido pouco depois do crime. O comparsa dele não foi localizado.(foto: Delano Laine / SLU)
Um dos autores da pichação foi detido pouco depois do crime. O comparsa dele não foi localizado. (foto: Delano Laine / SLU)
Funcionários da Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte (SLU) começaram nesta quinta-feira os trabalhos de limpeza da pichação da estátua do Cristo no Bairro Milionários. De acordo com a Regional Barreiro da Prefeitura de Belo Horizonte, o setor de manutenção da administração havia marcado a limpeza para segunda-feira, mas a SLU assumiu os trabalhos.


Veja mais fotos da limpeza do Cristo

Pela manhã, os trabalhadores começaram a montagem dos andaimes ao redor da estátua. A primeira parte do processo consiste na retirada da tinta spray, com a ajuda de um solvente. Em seguida, toda a estátua será pintada. A previsão da PBH é que o reparo da estátua termine em cinco dias.

A limpeza do monumento está prevista para cinco dias(foto: Delano Laine / SLU)
A limpeza do monumento está prevista para cinco dias (foto: Delano Laine / SLU)
A estátua do Cristo Redentor foi construída em 1956 no alto do Bairro Milionários, idealizada pelo imigrante italiano Caetano Pirri, e tem 11,8 metros. A praça onde fica o monumento é conhecida por festas que reúnem centenas de pessoas, mas também uma área marcada pela criminalidade.

Entenda o caso

O autor da pichação, Michael Antonio Silva Azevedo, foi preso pouco depois do ato de vandalismo. Na ocasião, guardas municipais flagraram dois homens em uma escada pichando os dizeres “Ronadinho (sic) 49”, em uma possível referência ao jogador Ronaldinho Gaúcho, recém-contratado pelo Atlético e o número de sua camisa. Quando avistaram os guardas os suspeitos fugiram. Um carro, Peugeot vermelho, foi encontrado nas proximidades do bairro com uma escada semelhante à que foi usada pelos autores. A Polícia Militar foi acionada e conseguiu prender Azevedo cerca de duas horas depois do fato, quando ele voltava para pegar o veículo.

Ao ser detido, o suspeito apresentou a identidade do irmão, estratégia que já havia dado certo em outra ocasião. Segundo a polícia, há cerca de três meses ele foi preso pichando, mas usou a identidade do irmão e acabou liberado. Michael é era um dos pichadores mais procurados pela Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente. Ele vinha agindo em Belo Horizonte desde a década de 1990. Porém, em 2010 começou a sujar muros e monumentos da capital com mais frequência. Em relação ao Cristo, ele afirmou que não foi o responsável pelos dizeres, mas que apenas ajudou o comparsa.

 


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