O drama da família de Fabíola começou em 26 de maioPor volta das 18h, ela e mais três amigas saíram de casa e falaram que iriam para uma festaTodas elas namoravam integrantes de uma quadrilha da cidade, suspeita de envolvimento com tráfico de drogasCom medo da garota mais nova contar qual era a rotina do bando para rivais, as outras meninas bolaram um plano para assustar a jovem
Segundo a polícia, no dia seguinte à festa, Fabíola foi atraída pelas colegas para assistir a um jogo de futebol em um campo da cidadeQuando passavam por um lote vago, local usado para cortar caminho, umas das adolescentes retirou uma faca da mochila e colocou no pescoço da vítimaA menina tentou se desvencilhar e acabou ferida
Com o pescoço cortado, Fabíola tentou correr e levou uma facada nas costasComo continuou de pé, uma das garotas lhe deu uma rasteira e a derrubouA outra pegou um pedaço de ferro, que segundo a polícia tinha 1,5 metro e era bastante pesado, e deu pancadas na menor
Após isso, as garotas abriram o peito da menor e arrancaram o coração da meninaAlém do órgão, um dedo do pé de Fabíola também foi cortadoAs partes do corpo da vítima foram colocados em uma folha de caderno e depois em um saco plástico
As adolescentes voltaram para casa com a sacola“Uma das meninas falou que a intenção era entregar o órgão para mãe dela, para mostrar que ela estava sendo ameaçadaE por causa disso, teria que matar alguém
Meninas viviam soltas
A família de Fabíola apenas procurou a polícia dois dias depois do crimeA alegação, segundo a polícia, é de que a menina era livre e costumava não dar satisfações quando saíaO corpo dela só foi encontrado no dia sete de junho por um morador da regiãoAté então, a polícia não sabia nem que a garota havia morrido
Com informações de que as três garotas haviam saído juntas, o delegado começou a interrogar as outras adolescentesNo dia 12, uma delas confessou o crime e no dia seguinte a outra também admitiu
A polícia fez o procedimento administrativo de apuração de ato infracional e pediu a internação provisória das adolescentes por 45 diasElas estão detidas no Centro de Reabilitação São Gerônimo, no Bairro Horto, na Região Leste de Belo HorizonteApós a conclusão do inquérito, as meninas podem ficar internadas por mais seis meses, que pode ser prorrogado por até três anos
Drama da família continua
Uma semana após o corpo ser encontrado, a família ainda terá de esperar mais para enterrar seu ente queridoIsso porque estão sendo feitos exames nos restos mortais para comprovar o DNA de FabíolaSegundo a polícia, a previsão é de que o resultado saia na próxima semana