Jornal Estado de Minas

Justiça analisa pedido de liberdade para caminhoneiro que causou tragédia no Sion

Jadson Santos Alves, de 26 anos, está preso desde o dia seguinte ao acidente na Avenida Nossa Senhora do Carmo

João Henrique do Vale

A Justiça já negou um pedido de liberdade provisória para o caminhoneiro no último sábado - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press

 

A defesa do caminhoneiro Jadson Santos Alves, de 26 anos, condutor da carreta que se envolveu no acidente que matou três pessoas na Avenida Nossa Senhora do Carmo, em 6 de junho deste ano, aguarda uma resposta da Justiça para colocá-lo em liberdadeA advogada Mhychelle Maria Lima França entrou nessa quinta-feira com o pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tirar o motorista da cadeia

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Segundo a defensora, o pedido se baseia na vida de Jadson“Ele não tem requisitos para a prisão preventivaTem bons antecedentes, residência fixaTambém nos baseamos em outras questões Judiciais que prefiro não expor”, explica

Jadson está preso desde o dia seguinte a tragédia no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão, Região Noroeste de Belo HorizonteEle foi indiciado por homicídio com dolo eventual, quando o agente assume os riscos de provocar o acidenteA pena varia de seis a 20 anos de prisãoO caminhoneiro também teve a carteira de motorista suspensa e vai responder a um processo administrativo pelo Detran

A advogada do caminhoneiro já havia entrado com um pedido de liberdade provisória para o condutor, porém, o juiz Luiz Augusto César Pereira Monteiro Barreto negou o recurso no último sábado
Mesmo assim, Mychelle França, acredita na soltura“Estamos confiantes, pois ele tem todos os requisitos para ser liberado”

O acidente

O motorista da carreta desceu desgovernado pela Avenida Nossa Senhora do Carmo e atingiu oito carrosDuas pessoas morreram no dia da tragédia e outra no dia seguinteOutras cinco pessoas ficaram feridasCom o impacto da batida, uma das bobinas se soltou da carroceria do veículo e desceu a via destruindo tudo que estava pela frente.

Na quarta-feira, cerca de 100 pessoas, entre familiares e amigos, se reuniram no palco da tragédia para prestar homenagens aos mortos e alertar as autoridades pela ineficácia da fiscalização do tráfego de carretas e caminhões pesados em Belo Horizonte

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