Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmaram, em assembleia nesta terça-feira, a greve anunciada na semana passada. Segundo o professor Armando Gil, vice-presidente do Sindicado do Professores de Universidade Federal de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), cerca de 300 servidores compareceram à reunião no câmpus Pampulha e a maioria votou pela paralisação das atividades.
Os professores da UFMG pedem reestruturação da carreira e aumento do piso salarial para 20 horas semanais. Na sexta-feira eles se reúnem novamente para traçar estratégias da greve. A assessoria da UFMG informou que respeita o direito de greve e disse que não houve alteração na rotina da universidade nesta terça-feira.
Segundo o vice-presidente do sindicato, ao todo são cerca de 2,8 mil professores que podem optar pela greve à partir da orientação do APUBH. O protesto da UFMG tem relação com a paralisação que acontece em quase 50 universidade do país, mas em Minas há revindicações locais que ainda são discutidas pelos servidores e sindicalistas. Professores vinculados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) estão em greve desde 17 de maio.