Jornal Estado de Minas

Servidores da rede estadual de saúde decidem manter greve

A decisão foi tomada em assembleia nesta quarta-feira. Eles negociaram com o governo ontem, mas a categoria recusou as concessões negociadas

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
Servidores da rede estadual de saúde decidiram mante a greve em assembleia na manhã desta quarta-feira
Ontem, representantes do governo apresentaram propostas aos dirigentes do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) sobre benefícios relativos à gratificação complementar, insalubridade, adicional noturno e de emergência.

Os trabalhadores exigem reajuste salarial igual para todos os profissionais da saúde, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução salarial

De acordo com o governo, a concessão negociada na terça-feira dos benefícios atende reivindicações dos servidoresA gratificação complementar concedida a auxiliares de apoio, técnico operacional, enfermeiros e analistas de gestão e assistência aumentará de 20,7% para 30% a partir de agostoJá a gratificação complementar passará para 40% em agosto de 2013 e para 50% em agosto de 2014.

O governo propôs ainda aumentar em 330% a base de cálculo da insalubridade, de R$ 200 para R$ 660Além disso, será pago adicional noturno de 20% sobre o valor da hora noturnaOutro benefício é o aumento em 50% do valor do adicional de emergênciaO secretário de saúde Antônio Jorge de Souza Marques vai prestar esclarecimentos sobre o assunto na tarde desta quarta-feiraNa sexta, os servidores se reúnem em nova assembleia