Servidores da rede estadual de saúde decidiram mante a greve em assembleia na manhã desta quarta-feira. Ontem, representantes do governo apresentaram propostas aos dirigentes do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) sobre benefícios relativos à gratificação complementar, insalubridade, adicional noturno e de emergência.
Os trabalhadores exigem reajuste salarial igual para todos os profissionais da saúde, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução salarial.
O governo propôs ainda aumentar em 330% a base de cálculo da insalubridade, de R$ 200 para R$ 660. Além disso, será pago adicional noturno de 20% sobre o valor da hora noturna. Outro benefício é o aumento em 50% do valor do adicional de emergência. O secretário de saúde Antônio Jorge de Souza Marques vai prestar esclarecimentos sobre o assunto na tarde desta quarta-feira. Na sexta, os servidores se reúnem em nova assembleia.