Jornal Estado de Minas

Grevistas da UFMG e servidores da rede estadual de saúde mantêm paralisações

Três categorias profissionais se reuniram nesta sexta e decidiram manter a suspensão da atividades

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri Cristiane Silva
Três categorias profissionais que estão em greve se reuniram na manhã desta sexta-feira, em Belo Horizonte, para discutir as mobilizações e votar sobre a continuidade das paralisações
Os três grupos de grevistas escolheram manter a suspensão da atividades.

Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram, por unanimidade na assembleia, continuar em greve e vão suspender todas as atividades acadêmicasDe acordo com o Sindicado do Professores de Universidade Federal de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), no dia 28 de junho às 14h eles vão se reunir novamente e estão programando uma manifestação que pode acontecer na área central da capital às 17hOs educadores pedem reestruturação da carreira e aumento do piso salarial para 20 horas semanais

Os servidores federais da área administrativa da UFMG também estão em greve e sem previsão para encerramentoEles se reuniram na manhã de hoje no prédio do Departamento de Logística e Suprimento e Serviço Operacionais, no câmpus Pampulha, para rediscutir a pautaConforme o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais de Ensino (Sindifes), os grevistas têm reivindicações sobre jornada, condições de trabalho e carreiraNão há pedido de aumento salarial ou revisão de benefíciosO maior foco do protesto é a criação de uma escala de trabalho, com a abertura de novas vagas para servidores, que propicie atendimento de qualidade à comunidade acadêmicaOs grevistas informaram que aguardam proposta do governo federal e e reitoria

Os trabalhadores da saúde de Minas Gerais também votaram pela continuidade da greve em assembleia nesta manhã
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), o governo do estado ainda não apresentou um proposta que satisfaça a categoria, que exige reajuste salarial igual para todos os profissionais da saúde, revisão do plano de carreira, pagamento de direitos trabalhistas a quem tem direito, mais investimento na saúde e redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais para todos sem redução salarial

Os profissionais também reclamam das condições de trabalho e do tratamento oferecido aos pacientesEnfermeiros e técnicos dos 22 hospitais da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) aderiram ao movimento, além dos hemocentrosUma nova assembleia está marcada para a manhã da próxima quarta-feira