Estão na mira dos policiais suspeitos nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR), Fortaleza (CE), Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ), São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís do Maranhão (MA), Vitória (ES) e Brasília (DF).
As investigações para a operação começaram há seis mesesOs policiais monitoram redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet, onde foram detectadas intensas trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes
Os integrantes da quadrilha trocavam milhares de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexualSegundo a PF, eles aproveitavam da suposta condição de anonimato na rede, mas nunca imaginariam que estava sendo monitorados
De acordo com a polícia, além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
Rede internacional
Conforme mostraram as investigações, os integrantes do bando no Brasil compartilhavam material de pornografia infantil com usuários da internet em mais 34 países - Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela
A PF já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos.