A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira um homem que vendia e instalava ilegalmente decodificadores de TV a cabo da empresa NET. O suspeito foi preso em casa, no Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte, no cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça. As investigações policiais apontam para um rede de contatos desse suspeito, pessoas que indicaram o serviço de “gato” e pagaram por ele. Segundo a polícia, esses clientes podem ser responsabilizados criminalmente.
A polícia já investigava o criminoso há alguns meses e montou uma operação para prendê-lo. O homem oferecia o serviço em vários bairros da capital e agia em outros estados também. O decodificador instalado por ele libera sinal para todos os canais fechados oferecidos pela empresa. Quem compra o serviço ilegal paga pelo aparelho, pela instalação, mas não deve mensalidades à NET. Segundo a polícia, a própria empresa solicitou investigações sobre esses crime de furto de sinal.
Na casa do suspeito foram encontrados vários decodificadores, controles remotos, equipamentos de instalação e cartões de habilitação de sinal. A polícia desconfia que o homem tenha algum contato dentro da empresa que facilite o furto do material. O homem alegou que compra o material em site de vendas na internet, mas a polícia não acreditou nessa versão. O nome do preso não foi divulgado.
A NET que a prisão fez parte uma ação antipirataria realizada em parceria com a Polícia Civil. Segundo a empresa, as autoridades darão prosseguimento às investigações e a NET continuará colaborando com o que for necessário. A empresa esclarece que ligação clandestina de TV por assinatura é crime tipificado como furto. Além de comprometer a qualidade do serviço, o crime traz prejuízos para as empresas, para a economia do país e para a sociedade. Tanto quem oferece a ligação clandestina quanto quem “contrata”, estão sujeitos às penalidades previstas em lei. Em alguns casos, a conduta pode ser classificada como crime de receptação. A pena para ambos os crimes pode variar de 1 a 4 anos de reclusão, e multa.