Jornal Estado de Minas

Agente penitenciário é preso com pasta base de cocaína em BH

Outros três homens foram presos e foram encaminhados para a delegacia

João Henrique do Vale Thiago Lemos

Os criminosos foram flagrados em atitude suspeita quando passavam pela Avenida Pedro I - Foto: Jackson Romanelli/EM/D.A.Press

 

Um agente penitenciário e outros três homens foram presos na tarde deste domingo com duas porções de pasta base de cocaína, no Bairro Planalto, na Região Norte de Belo HorizonteCarlos Eduardo Costa de Oliveira, de 26 anos, que trabalha na escolta da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, assumiu a posse do material

Os suspeitos foram flagrados por uma viatura do tático móvel do 13º Batalhão da Polícia Militar na Avenida Pedro ISegundo a PM, durante o patrulhamento, os homens passaram pelos militares em um Gol e entraram em um posto de gasolinaOs policiais, pensando que eles iriam assaltar o estabelecimento, ficaram em um local estratégico para evitar a açãoPorém, pouco tempo depois os homens saíram do posto

Os militares os abordaram e notaram que o agente, que dirigia o carro, estava um pouco alteradoA PM suspeita que ele estava embriagado ou havia consumido drogasJunto com ele estavam Jones Martins da Silva, 27 anos, que é cunhado do agente, Paulo Josias da Silva, 19 e Junio Soares Alves, 24Esse último já têm passagem pela polícia por porte ilegal de arma

Durante a revista no carro dos suspeitos, a polícia encontrou duas porções de pasta base de cocaína e R$ 949 em dinheiro escondido dentro de uma mochila

Carlos Eduardo assumiu a posse do material e afirmou que nenhum dos outros homens tinha envolvimento com o caso

Porém, na delegacia, o rádio de um dos suspeitos tocou e o plano dos homens foi descoberto“Nos passamos pelos suspeitos e a pessoa do outro lado da linha falou que estava com o material para desdobrar e que já poderia buscá-loO local marcado por eles era em Nova ContagemPossivelmente é um sinal que os suspeitos iriam buscar mais pasta base para ser transformada em cocaína”, explica o soldado Antônio Carlos